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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

QUAL A SUA ATITUDE?






Em comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a cidade do Rio de Janeiro sedia uma série de eventos, tendo como os principais uma vigília na noite desta sexta-feira na região do Arcos da Lapa. Neste próximo sábado, o governo federal realiza um ato de solidariedade às pessoas com Aids, instalando um laço vermelho gigante no Cristo Redentor. Confira as principais atividades abaixo:



Programação

30 DE NOVEMBRO/1º DE DEZEMBRO



ARCOS DA LAPA

A partir das 18 horas

- Tendas com atividades variadas, distribuição de preservativos, brindes e material informativo sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e aids.
- Palco com teatro e rádio ao vivo do grupo Transformarte, hip-hop, e diversas atrações artísticas.
- Telão com exibição de filmes e depoimentos.
- Ação de grupos de ativistas e voluntários nas ruas, bares e outros locais de concentração pública da Lapa, distribuindo preservativos, brindes e informativo sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e aids.
- Equipe de vídeo colhendo depoimentos da população sobre a aids, que serão exibidos no telão junto aos Arcos da Lapa.
A partir das 23 horas
- Caminhada em direção aos Arcos da Lapa, para uma grande concentração na passagem para o dia 1º de Dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids.

1º DE DEZEMBRO

MONUMENTO DO CORCOVADO
Das 16 às 18 horas
- Instalação do Laço da Solidariedade e Celebração do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Santuário Cristo Redentor, manifestações artísticas e religiosas, além da presença de autoridades dos governos municipal, estadual e federal. Organizado pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, Programas Estadual e Municipal de DST/Aids do Rio de Janeiro e Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Ato Público “Todos convivem com a Aids - 1 de Dezembro dia de Luta e de Solidariedade” , organizado pelo Grupo Pela Vidda/RJ, no calçadão do Posto 2 da Praia de Copacabana das 11h às 13h, no Rio de Janeiro.
Campos dos Goytacazes - Encontro na Praça São Salvador, manifestação e atividades artísticas.
São Gonçalo - Atividades em praças, com ONG, módulos de PSF e escolas.
Mendes - Atividades em escolas, unidades do Programa de Saúde da Família, grupos da 3ª Idade e empresas.
Cabo Frio - Tendas Informativas/Educativas em praças.
Engenheiro Pedreira - Trio Elétrico e tendas com exposição de material educativo, no centro da cidadeItaguaí - Campanha com fixação do Laço Vermelho, teatro, dança e distribuição de material educativo e preservativos, no Calçadão.
4 DE DEZEMBRO

Quissamã - I Seminário Municipal do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, com apresentação de várias escolas.


6 DE DEZEMBRO

8º Seminário de Prevenção, 6ª Oficina de Experiências, 3º Seminário Científico. Organização do Programa Municipal de DST/Aids do Rio de Janeiro


7 DE DEZEMBRO

Lançamento de materiais informativo-educativos sobre Aids e Drogas, produzidos pela área da Prevenção da Assessoria Estadual de DST/Aids, no Rio de Janeiro.

Fonte: Fórum de ONG/Aids do Rio de Janeiro
CAMPANHA 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

PESQUISA REVELA QUE PESSOAS NÃO CONSIDERAM A AIDS FATAL

NOVA IORQUE (Reuters Health) – Em uma pesquisa divulgada na terça-feira, 13, realizada em nove países, mais de 40% das pessoas entrevistadas não considera a Aids uma doença fatal. A pesquisa realizada pelo MAC AIDS Fund, um braço filantrópico da Mac Cosmetics, uma empresa do grupo Estée Lauder, envolveu 4.510 entrevistas conduzidas nos Estados Unidos, Rússia, França, China, Índia, México, BRASIL e África do Sul. A divulgação dos resultados coincide com um encontro da diretoria do Fundo e antecipa o Dia Mundial de Combate à Aids, 1° de dezembro. “A força da pesquisa consiste no seu foco exclusivo em questões relacionadas à Aids, a sua abrangência de cobrir nove países e o fato de que ela coloca perguntas francas e específicas numa época na qual precisamos de respostas francas e específicas para aumentar a eficácia de nossa resposta global à pandemia", declarou Nancy Mahon, diretora executiva do MAC AIDS Fund. Enquanto a maioria dos entrevistados acreditam que a Aids é sempre uma doença fatal, muitos acreditam erroneamente que existe uma cura disponível para a infecção pelo HIV. Por exemplo, 59% dos indianos acreditam que há cura para a doença. Na França, adultos mais velhos têm uma propensão maior que os mais jovens em acreditar na cura. Nos Estados Unidos, os afro-americanos acreditam mais na cura do que os brancos.“Da minha perspectiva, a descoberta geral mais importante é que nós não fizemos um trabalho bom o suficiente de informar as pessoas sobre o HIV – os fatos e a realidade”, afirmou a diretora dos programas de HIV/Aids da prefeitura de Oakland, Califórnia, Dra. Marsha Martin. “Quando as pessoas acreditam que a doença não é fatal e que há cura, é porque nós não as conscientizamos bem”, disse ela. Muitas pessoas também possuem conceitos equivocados sobre a disponibilidade dos tratamentos de Aids, segundo a pesquisa. Quase 50% dos entrevistados acham que a maioria dos pacientes infectados pelo HIV estava recebendo tratamento, quando, na realidade cerca de 1 em cada 5 pacientes recebem tratamento, de acordo com dados de 2006. No entanto, a escolaridade parece ajudar: no Reino Unido, pessoas com maior grau de escolaridade têm uma maior probabilidade em acreditar que a maioria das pessoas portadoras do HIV continuam sem tratamento, se comparadas àquelas que não fizeram um curso superior. Os resultados também destacam o preconceito, o medo e o estigma que cercam a Aids. Acima de tudo, quase metade dos entrevistados disse que se sentia incomodado em caminhar perto de uma pessoa infectada pelo HIV, 52% respondeu não querer viver na mesma casa com um soropositivo e 79% afirmou não querer se relacionar afetivamente com um portador do vírus. “A mensagem mais importante para aqueles que fornecem serviços é que eles têm que servir como modelo em suas interações com indivíduos que estão em risco de se infectar ou são infectados pelo HIV. Este é um longo caminho para reduzir o estigma”, ressaltou a presidente do Centro Internacional de Pesquisa sobre Mulheres, Dra. Geeta Rao Gupta. A questão de gênero e a dificuldade em discutir práticas de sexo seguro são as causas “chave” da pandemia, indica a pesquisa. Por exemplo, 73% dos entrevistados acredita que a proliferação do HIV é estimulada, em parte, por mulheres que não se sentem à vontade em discutir práticas de sexo seguro com seus parceiros. “Os resultados desta pesquisa, juntamente com o recente fracasso do mais promissor estudo de vacina contra a Aids, mostram que nós não iremos encontrar a cura ou uma vacina para esta pandemia tão cedo”, enfatizou Mahon. “Todos nós, particularmente na comunidade de financiadores, precisamos redobrar nossos esforços e recursos e focar em programas básicos e eficazes de prevenção que contemplem as diferenças de gênero, raça e idade de uma maneira culturalmente competente”, acrescentou. (por Anthony J. Brown, médico)
Fonte: Agência Reuters, Reino Unido

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Alimentação de bebês de mães com aids gera debate

do The New York Times

Às vezes a experiência demonstra que soluções aparentemente lógicas para um problema de saúde não são tão simples quanto parecem a princípio. Um exemplo é a campanha para encorajar o uso de leite em pó, em lugar de amamentação, para alimentar bebês, com o objetivo de impedir a transmissão do vírus causador da aids da mãe para a criança.» Entenda como a doença é transmitida Na 14ª Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, que aconteceu em Fevereiro deste ano em Los Angeles, os cientistas mencionaram conclusões de diversos estudos que apontam o perigo do uso de leite em pó nos países pobres, o que representa séria contestação às recomendações atuais. Essas constatações levaram participantes do evento a instar os pesquisadores a descobrir maneiras mais seguras de amamentar bebês ou alimentá-los com leite em pó, na batalha para deter a pandemia da aids. Com base em estudos anteriores, a Organização Mundial de Saúde (OMS) havia anunciado que o uso exclusivo da amamentação acarreta risco menor de transmitir o HIV do que amamentação combinada a outros fluidos ou alimentos. Em uma posição de consenso divulgada em outubro de 2006, uma agência da ONU recomendava que as mulheres infectadas recorressem exclusivamente à amamentação nos seis primeiros meses de vida do bebê, a menos que fontes substitutas de alimentação, como leite de vaca, fossem aceitáveis, viáveis, acessíveis, sustentáveis e seguras tanto para a mãe quanto para a criança antes do final do período de seis meses. A decisão da mãe deveria se basear nas circunstâncias de sua vida. Muitos governos de países pobres adotaram essa diretriz, e alguns até encorajaram as mães infectadas a suspender a amamentação antes que o bebê chegasse aos seis meses, em um esforço por reduzir o risco de transmitir o HIV às crianças. Mas quatro novos estudos conduzidos na África e divulgados na conferência demonstraram que pode haver riscos significativos para esses bebês alimentados com leite em pó. Três estudos constataram que muitos bebês não infectados que foram alimentados exclusivamente por amamentação durante os primeiros seis meses de vida, e depois passaram a receber alimentos de outra maneira, registravam índices mais elevados de diarréia severa, que pode resultar em hospitalização ou morte. Um quarto estudo localizou uma epidemia de diarréia e má nutrição entre crianças pequenas depois de uma inundação em Botsuana, no ano passado. Devido à contaminação da água e do meio ambiente pelo esgoto, as mortes por diarréia naquele país do sul da África aumentaram em 25 vezes com relação ao passado recente. A conexão entre o surto e o uso do leite em pó só foi localizada devido a um detalhado estudo epidemiológico. O Centro de Prevenção e Controle de Doenças norte-americano, em Atlanta, pagou pelos quatro estudos. A ONU estima que 300 mil bebês morram de aids a cada ano depois de serem infectados ao receberem leite materno. A Unicef, por sua vez, estima que 1,5 milhão de bebês morram por ano porque suas mães escolheram não amamentá-los. Impedir infecções pelo HIV pode ser a maneira definitiva de evitar essa questão. Mas, para as crianças em situação de risco, os dirigentes de serviços de saúde precisam oferecer terapia de combate a retrovírus, tanto para as mães quanto para os bebês, e os cientistas precisam determinar se uma vacina que está em testes no momento entre as crianças da África é capaz de reduzir o risco de que sejam contaminadas com o HIV por mães infectadas.
The New York Times Terça-Feira , 27 de fevereiro de 2007

sábado, 10 de novembro de 2007

HPV na boca aumenta chances de câncer

Apesar de já haver uma vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), ainda não disponibilizada no sistema público de saúde brasileiro, e apesar de o vírus ser mais conhecido por sua relação com o câncer de colo de útero, cuidados e imunização devem ser considerados também por homens, já que estudos da Unifesp mostram intensa relação do HPV com o câncer de boca.
Uma pesquisa apresentada como tese de doutorado na Unifesp e publicada na edição deste mês de uma das mais conceituadas revistas sobre doenças da boca no mundo, a Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, mostra que o HPV está relacionado à maior parte dos casos de carcinoma espino-celular (CEC) da cavidade bucal.
De acordo com o autor da pesquisa, Carlos Eduardo Ribeiro da Silva, que é estomatologista do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Unifesp e professor da Universidade Santo Amaro (Unisa), a mucosa da boca é muito semelhante às mucosas da vagina e do colo do útero, locais do corpo humano facilmente infectados pelo vírus durante as relações sexuais.
"Como a boca tem um papel na relação sexual tão importante quanto a região genital, é importante sabermos qual o vínculo entre a presença do vírus nesse local e as doenças malignas da boca, pois, quando diagnosticado precocemente, esse câncer é curável em 100% dos casos".
No estudo, que avaliou 60 amostras de mucosa da boca - sendo 50, de portadores do carcinoma já confirmados e, 10, de pacientes sem evidências clínicas de lesões (grupo controle) –, 37 dos portadores de câncer (74%) apresentaram resultado positivo para os papilomavírus oncogênicos, considerados os mais perigosos pela capacidade de desenvolverem tumores malignos.
Ná no grupo controle, apenas uma das amostras (10%) foi positiva para o vírus. Entretanto, o tipo encontrado, nesse caso, não provoca câncer. A análise estatística apontou um risco 25,5 vezes maior de os portadores de HPV na cavidade oral desenvolverem câncer.
Silva, que é cirurgião dentista especializado em estomatologia (doenças da boca) alerta que a pessoa infectada por HPV e também o seu parceiro devem ser acompanhados periodicamente por meio de exames clínicos e complementares para o diagnóstico precoce e tratamento, se necessário.
Todos os participantes da pesquisa eram do sexo masculino, com mais de 40 anos, brancos e fumantes. Características presentes no grupo considerado, estatisticamente, como de maior incidência dos cânceres bucais, segundo o dados de 2002 do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
HPV: maioria das infecções é transitória
Os Papilomavírus humanos (HPV) são vírus capazes de produzir lesões de pele ou mucosa e a principal via de transmissão é a sexual. Apesar de menos comum, é possível se infectar por outras vias, como a sangüínea, pelo canal do parto, pelo beijo e até mesmo por objetos contaminados.
Grande parte das infecções, entretanto, são transitórias, pois o sistema imunológico produz anticorpos capazes de inibir a ação do vírus, eliminando-o, principalmente entre os indivíduos mais jovens.
Vários estudos no mundo apontam que 10% a 40% da população sexualmente ativa estão infectados por um ou mais subtipos de HPV e que esse índice varia entre 50% e 80% nas mulheres. Atualmente, já são descritos mais de 200 subtipos de HPV, mas somente os subtipos de alto risco (chamados de oncogênicos) estão relacionados a tumores malignos, como no caso de câncer de colo de útero.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que a prevalência de HPV nos casos de câncer de colo uterino no país seja de 94%.
Fonte: BR Press / Yahoo notícias

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Internet e vídeolocadoras estão sendo invadidas por filmes pornográficos gays em que atores transam sem preservativo.

Classificados como “bareback” – expressão que significa “cavalgada sem sela” – esses filmes põem em risco a saúde dos atores e acendem a discussão sobre prevenção à Aids. A polêmica está lançada: o filme pornô pode influenciar a decisão dos espectadores quanto ao uso da camisinha?
O “bareback” surgiu nos anos 90, quando um grupo de americanos começou um movimento contra o uso da camisinha. O principal argumento era de que a prática do “bareback” seria um direito individual. Assim, as campanhas contra Aids intervinham no direito à livre escolha das pessoas.
Nos EUA, a indústria de filmes pornográficos ajuda na popularização dessa prática. No Brasil, ainda é raro a produção de filmes “bareback”. Enquanto isso, no mundo todo, a Aids continua atingindo mais e mais pessoas.
O preservativo é a única forma que temos de nos prevenir. A decisão é sua, mas é melhor não correr o risco!
Em sua edição de agosto de 2007, a revista gay americana Out publicou um artigo refletindo sobre a relação entre o pornô "bareback" e o aumento de casos de infecção pelo vírus HIV no mundo.
No artigo "Baring The Truth", o jornalista James Gavin faz uma conexão direta entre o boom e a proliferação do pornô gay bareback em várias partes do mundo, principalmente Estados Unidos e Europa, e a diminuição do uso de preservativos em relações gays no mundo real.
A matéria explica como o gênero de filmes surgiu e foi ganhando cada vez mais espaço após quase uma década de produções onde a camisinha se tornou constante quase obrigatória. Quase porque, em 1998, um casal HIV+ de Palm Springs, na Califórnia, começaria a filmar diversas orgias sem proteção e lançá-las através do selo Hot Desert Knights. O selo fez sucesso assombroso e outras produtoras resolveram deixar a camisinha de lado em algumas de suas produções.
A Out aponta que hoje, nove anos após os primeiros filmes da nova era bareback, diversos estudos comprovam que estes filmes correspondem a assustadores 30% do mercado pornô gay. Em sua maioria, os títulos tem aparência de semi-caseiros e trazem em seus castings protótipos de "pessoas comuns", modelos sem o apelo da beleza perfeita, interagindo com atores HIV positivos, profissão em alta dentro da indústria de agora.
A publicação ressalta também o número crescente de filmes onde jovens recém saídos do colegial transam impunemente sem proteção como se a Aids não existisse. Gavin, autor da matéria, elenca ainda as possíveis razões pelas quais o sexo gay sem proteção vem aumentando dentro e fora das telas. Entre elas, estão a evolução dos medicamentos que, conforme as palavras do personagem soropositivo da série "Nip/Tuck", fizeram o HIV parecer "a nova diabete"; o apogeu do crystal meth, droga que extermina qualquer inibição sexual; além, claro, do tema fetichista que divide a opinião dentro da indústria.
Enquanto figuras como o ex-ator pornô Will Clark afirmam que o estilo "reflete nossa necessidade de ser corajoso e desafiante", já que a identidade gay caiu no mainstream e no cotidiano, e defendem que os filmes são apenas uma "permissão para erotizar o que já está acontecendo", outras lendas são totalmente contra, como é o caso do célebre diretor cross-dresser Chi Chi LaRue, que afirma na matéria que na primeira vez que viu filmes bareback sentiu "choque, raiva e tristeza".
Entre dados, depoimentos e revelações contundentes, a matéria da Out busca explicar ou tentar trazer à tona o aumento do sexo gay sem proteção, investigando quem veio primeiro, os filmes ou a prática.

Fonte: Agência de Notícias da Aids, Movimento Gay de Minas e Mix Brasil

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Instituto sueco diz estar perto de vacina contra a Aids

Claudia Varejao Wallin
De Estocolmo

Cientistas do Instituto Karolinska da Suécia, uma das mais respeitadas instituições de pesquisa do mundo, anunciaram na TV sueca que esperam obter uma vacina eficaz contra o vírus da Aids dentro de dois a três anos.

Os testes clínicos da vacina - fruto de um estudo iniciado há sete anos - mostraram que 97% dos 40 voluntários inoculados desenvolveram resposta imunológica contra o vírus HIV.

A vacina agora está sendo testada em 60 voluntários na Tanzânia, e os primeiros testes indicam a possibilidade de obter resultados semelhantes aos alcançados na Suécia.

"Os resultados das fases 1 e 2 dos testes têm sido extremamente promissores", disse em entrevista à BBC Brasil a cientista Britta Wahren, responsável pelo projeto da vacina no Instituto Karolinska.

Durante os últimos 20 anos, cerca de 200 vacinas foram desenvolvidas em diferentes países, mas nenhuma conseguiu, até agora, obter resultados eficazes nos testes com humanos em larga escala.

Leia mais aqui

sábado, 3 de novembro de 2007

Saborear o Sexo é Normal, Uma Parte Natural da Vida

Todos nós somos sexuados - desde o nascimento até à morte. Quando decidimos ter relações sexuais, queremos que seja bom - quer sejamos mulheres ou homens, casados ou solteiros, novos ou velhos, lésbicas, homossexuais ou bissexuais.
A maioria de nós já correu riscos ao ter relações sexuais - os riscos incluem infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Corremos tantos riscos que um em cada quatro de nós fica infectado alguma vez na vida.
O risco que corremos é perigoso. Muitas das infecções sexualmente transmissíveis:
duram o resto da vida, criam stress na relação, causam esterilidade, causam defeitos nos filhos,
degeneram numa doença mais grave e causam a morte.
Sabemos que o sexo seguro reduz os riscos. Mas muitos de nós não fazem esforço, porque pensam que o sexo seguro retira o prazer. Não tem que ser assim. Alguns pensam que o sexo seguro é só com preservativos. Não é. Podemos pensar que é em relação à AIDS. Não é. Sexo seguro é sobre muito mais. Também é sobre o prazer.
Explorar o sexo seguro pode tornar o sexo melhor. Pode: melhorar a comunicação entre os parceiros, aumentar a intimidade e a confiança, prolongar o jogo sexual, aumentar a intensidade do orgasmo, diversificar o prazer sexual, diminuir a ansiedade, fortalecer a relação.

O Que é Sexo Seguro?

“Saúde + Sexo”

O blog “Saúde & Sexo” propõe-se a trazer informações generalizadas a respeito de HIV/AIDS e outras IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), incluindo atualizações de prevenção e tratamento.
Também nos propomos manter a sociedade atualizada sobre as pesquisas realizadas, em andamento e futuras, na mesma área de interesse.
Buscaremos as informações aqui veiculadas em publicações científicas nacionais e internacionais, em sites da web e outros blogs, assim como em entrevistas com profissionais de saúde e pesquisadores de reconhecida atuação na comunidade científica internacional.

Seja bem vindo!

Equipe “Saúde & Sexo”