domingo, 25 de maio de 2008
SP DISTRIBUIU 1,5 MILHÃO DE PRESERVATIVOS NA PARADA GAY
sábado, 24 de maio de 2008
RISCO DE AIDS ENTRE OS HOMOSSEXUAIS AINDA É 11 VEZES MAIOR
Naquele início dos anos 80, a doença era chamada de 'câncer' gay e muita gente tinha receio de apertar a mão de homossexuais e pegar a doença.
Há muito caiu o preconceito. Houve o que a comunidade médica classifica como desomossexualização da doença.
No Brasil, estima-se que 620 mil pessoas vivem com o HIV. Segundo dados do Grupo Pela Vidda, 180 mil pessoas fazem atualmente tratamento para controle da doença.
O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde revela o aumento. Em 1996, 24% dos homossexuais com Aids tinham entre 13 e 24 anos. Em 2006, este percentual pulou para 41%. Na faixa etária de 25 a 29 anos, variou de 26% para 37% no período.
- A incidência da Aids no público homossexual é de 226,5 casos para cada 100 mil, 11 vezes mais do que a taxa da população em geral, que é de 19,5 casos por 100 mil habitantes, explica Eduardo Barbosa, diretor-adjunto do Programa DST/Aids do governo federal.
O vírus da Aids não escolhe sexo ou lugar para atacar.
- A grande história hoje é como voltar a priorizar a prevenção para este publico sem permitir que retome o preconceito, explica Scheffer.
Até quando o sistema será capaz de bancar o custo do tratamento da Aids?
Esta é a pergunta que se faz o médico Mário Scheffer. Hoje, o Ministério da Saúde desembolsa R$ 1,4 bilhão por ano para tratar de seus 180 mil doentes.
No total, 18 medicamentos que compõem os coquetéis destinados ao tratamento da Aids estão disponíveis na rede pública de saúde. Destes, apenas oito são fabricados no país.
Até 1996, as alternativas de medicamentos eram poucas e apenas a oferta do AZT era garantida. Agora, os doentes podem contar com medicamentos muito mais potentes.
- A Aids se tornou uma doença de caráter crônico. Tem cada vez mais pacientes dependendo do tratamento e com expectativa de vida maior. É um sério problema de saúde pública, diz Scheffer.
Reconhecido pela ampla cobertura no tratamento dos doentes, o Brasil ainda registra por dia 30 mortes pela doença.
- É como se um ônibus lotado caísse em um precipício todo dia sem que se torne notícia, afirma Scheffer.
Poucos fazem o teste para para saber se é HIV positivo. Sem ele, os soropotivos não conseguem se beneficiar desde cedo pela modernidade do tratamento. Sem ele, correm o risco de transmitir a doença.
terça-feira, 20 de maio de 2008
MAIS DE 50% DOS JOVENS GAYS ABREM MÃO DA CAMISINHA POR CAUSA DO PARCEIRO, DIZ PESQUISA
Os números foram divulgados um dia antes da abertura da 1ª Conferência Estadual de Políticas Públicas GLBT do Rio, que aconteceu nesta sexta-feira (16) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Na ocasião, a diretora do Departamento de Apoio à Gestão Participativa, Ana Maria Costa, apresenta o documento Saúde da População GLBT, que propõe sensibilizar os profissionais de saúde para as questões de gênero.
Foram feitos cem mil cartazes adesivos e 500 mil impressos especialmente para o público gay, distribuídos em locais como saunas e bares.
sábado, 17 de maio de 2008
TRAVESTIS INSULTADOS POR TORCEDORES NO MARACANÃ NO DIA DA LUTA CONTRA A HOMOFOBIA
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1) Andréa Brasil caminha na frente do policial e de Carlos Eduardo, acompanhados por outros participantes da conferência
2) O registro da 18ª Delegacia Policial
3) Ativista repreende o rapaz, sendo observada pelo policial e outros
4) A travesti Andréa Brasil
5) A travesti Kakau Ferreira
sexta-feira, 16 de maio de 2008
GOVERNO DO RJ ANUNCIA CRIAÇÃO DO DISQUE-HOMOFOBIA
O diretor social do grupo Arco-íris, Júlio Moreira, afirmou que o Rio de Janeiro tem avançado bastante em relação a homofobia, mas que ainda há muito o que ser feito, como por exemplo nas delegacias.
"Não há no Rio uma delegacia gay, o estado precisa qualificar os profissionais para que eles recebam os homossexuais de forma adequada, sem discriminação," afirmou.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
1ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS GLBT DO RIO DE JANEIRO
segunda-feira, 12 de maio de 2008
METADE DOS DOADORES DE SANGUE COM HIV MENTEM NA TRIAGEM, DESTACA ‘FOLHA ONLINE’
Fonte: Folha Online
Centros de Testagem e Aconselhamento ( CTA )
É muito importante você saber se tem o vírus da Aids (HIV). Quanto mais cedo se começa o tratamento, melhor. O teste é gratuito, pode ser feito nos serviços de saúde pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), onde você pode buscar orientação e esclarecer suas dúvidas.
RIO DE JANEIRO
CTA Rocha Maia Hospital Municipal Rocha Maia Rua General Severiano, 81- BotafogoTel.: (21) 295-2295 / 2295-2095 R-234
CTA Madureira - Unidade Integrada de Saúde Herculano Pinheiro Av. Ministro Edgar Romero, 276 B Tel.: (21) 3390-0180 R-235
CTA Hospital Escola São Francisco de Assis -HESFA Av. Presidente Vargas, 2863 Praça Onze Tel.: (21) 2293-2255/273-9073
CTA Hospital Gafrée e Guinle Rua Mariz e Barros, 775 – Tijuca Tel.: (21) 2264-4118/2568-4244
NITERÓI
Praça Vital Brasil S/NTel.: (21)2610-8975/2711-2366
DUQUE DE CAXIAS
Rua General Argolo, S/NTel.: (21) 2671-7659 ramal 221
NOVA IGUAÇU
PAM - Posto de Assistência Médica Vasco Barcelos Rua Bernardino De Mello, 1895 Tel.: (21) 2768-5921
SÃO JOÃO DE MERITI
Centro de Saúde Anibal Viriato de Azevedo Rua Pastor Joaquim Rosa, S/N - Vilar dos TellesTel.: (21) 3755-5525
MACAÉ
Rua Velho Campos, 354 – CentroTel.: (22) 2765-4459
VOLTA REDONDA
Rua Governador Luiz Monteiro, 282 – AterradoTel.: (24) 3345-1666 Ramal 236
CAMPOS
Rua Conselheiro Otaviano, 241Tel.: (22) 2733-3335/2733-0088
SÃO GONÇALO
Rua João Pereira Dias, s/nºTel.: (21) 2624-5756
MESQUITA
Rua Paraná, 557 – Centro Telefone: (21) 2797-9242
ITABORAÍ
Policlínica de Especialidades Rua Prefeito Álvaro Pinto, s/nº Tel.: (21) 2635-2062
quinta-feira, 1 de maio de 2008
PORTADOR DE HIV INICIA TRATAMENTO QUANDO SAÚDE JÁ ESTÁ DEBILITADA
Apesar do acesso amplo a exames e remédios, 43,7% dos pacientes com Aids no Brasil descobrem ser portadores da doença e iniciam o tratamento quando a saúde já está bastante debilitada. A demora para o início da terapia se reflete nas estatísticas de mortalidade: 28,7% deles morreram no primeiro ano depois da confirmação da infecção. "É um índice inaceitável", disse a coordenadora do Programa Nacional de DST-Aids, Mariangela Simão, acrescentando que a porcentagem de detecção tardia "merece reflexão da estratégia usada para diagnóstico da doença".
Relatório brasileiro enviado à Assembléia-Geral das Nações Unidas em HIV/Aids mostra que o risco de morte do paciente com início tardio de tratamento é 22 vezes maior do que das pessoas que começam a terapia no tempo oportuno. Dos pacientes que começaram o tratamento e morreram entre 2003 e 2006, a maioria (94%) era de pacientes tardios - que já apresentam deficiências severas e sintomas.
Para Mariangela Simão, uma das formas de melhorar o acesso aos exames é a ampliação da oferta de testes rápidos para detectar a Aids. Ela lembra que, embora a oferta do teste tenha aumentado 140% de 2005 para cá, há ainda resistência nos serviços públicos para o uso desses kits. Mariangela admite que, no primeiro estágio, parte dos testes perdeu validade nos estoques, sem ser usada. "Hoje não perdemos mais testes", garantiu.
Mariangela defende, porém, que os testes rápidos devem ficar restritos aos serviços de saúde. "É preciso colher o sangue do paciente e para isso é preciso um profissional habilitado."
O pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e um dos colaboradores do documento brasileiro, Alexandre Grangeiro, disse que "é chegado o momento de se pensar em estratégias mais agressivas para oferta dos exames de detecção do HIV". Para ele, é preciso não só intensificar campanhas que mostram a importância sobre o diagnóstico como também ampliar a oferta dos postos de testagem gratuita. Ele defende, por exemplo, a realização de exames em Organizações Não-Governamentais de prevenção de Aids. "Uma ação semelhante à que foi realizada com oferta de preservativos."
Os índices brasileiros de tratamento tardio não diferem muito dos de países desenvolvidos. "Isso não significa que devamos ficar inertes. Temos muito a melhorar", afirmou Mariangela. O risco do início do tratamento tardio varia de acordo com a idade, sexo e região do paciente.