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quinta-feira, 25 de junho de 2009

PROTESTO ANTI-HOMOFOBIA??? "FUCK YOU!"

Vídeo anti-homofobia com jovens gays e lésbicas vira febre no You Tube;
Entre nessa você também!

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A cantora britânica Lily Allen, 24, gravou a música Fuck You [Foda-se] que virou febre no YouTube com uma campanha superfofa com gays e lésbicas dos Estados Unidos e da França contra os homofóbicos. O vídeo serviu de protesto contra a homofobia, no Dia Mundial Contra a Homofobia, no último dia 17 de maio.
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Por causa do puritanismo de alguns países, a música ganhou o segundo título de Guess Who Batman no seu segundo disco It's Not Me, It's You. Com muita pinta e descontração, os jovens gays e lésbicas dublam a cantora que diz:
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“Olhe por dentro/ Olhe por dentro da sua mente pequena/ Depois olhe mais atentamente/ Pois ficamos tão desanimados,/ Tão enjoados/ De todo o ódio que você guarda/ Então você diz que é não é certo ser gay/ Eu acho que você é perverso/ Você é apenas um racista/ Que não faz o meu tipo/ Seu ponto de vista é medieval. Foda-se, foda-se/ Foda-se muito, muito, muito!/ Pois odiamos o que você faz/ Odiamos toda a sua turma/ Por favor, não chegue perto!”
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Gays e lésbicas de vários países entraram na campanha superdivertida, que pede um basta à homofobia. A música já é uma das mais fervidas em clubes europeus e americanos. Por aqui, deve chegar com toda força, inclusive nas paradas do orgulho gay de norte a sul desse Brasilzão. Engrosse esse refrão e para os homofóbicos grite FUCK YOU very, very much!




Fuck You

Look inside,
Look inside your tiny mind
Now look a bit harder
Cause we're so uninspired,
so sick and tired of all the
hatred you harbor
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So you say
It's not okay to be gay
Well I think you're just evil
You're just some racist who
can't tie my laces
Your point of view is medieval
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Fuck you (Fuck you)
Fuck you very, very much
Cause we hate what you do
And we hate your whole crew
So please don't stay in touch
Fuck you (Fuck You)
Fuck you very, very much
Cause your words don't translate
And it's getting quite late
So please don't stay in touch
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Do you get,
Do you get a little kick out of
being slow minded?
You want to be like your father
It's approval your after
Well that's not how you find it
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Do you,
Do you really enjoy living a
life that's so hateful?
Cause there's a hole where
your soul should be
Your losing control of it and
it’s really distasteful
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Fuck you, Fuck you, Fuck you,
Fuck you, Fuck you, Fuck you, Fuck yooooou
You say
You think we need to go to war
well you're already in one
Cause it's people like you
who need to get slew
No one wants your opinion
Fuck you…
Fuck you, Fuck you, Fuck you,
Fuck you, Fuck you, Fuck you
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Fonte: site www.mundomais.com.br
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sábado, 13 de junho de 2009

PRECONCEITO EXPULSO DA ESCOLA

Travestis e transexuais poderão trocar de nome na caderneta escolar e na lista de chamada na rede pública estadual


Rio - Quando voltar às aulas, em agosto, Flávio Ferreira Rodrigues, 24 anos, vai, finalmente, se apresentar como Kakau Ferreira Rodrigues — e assim ser chamada por colegas e professores. Ela é uma das dezenas de jovens travestis e transexuais que vão ganhar o direito de ver na caderneta escolar e na lista de chamada o nome com o qual querem ser reconhecidos. Além disso, poderão se vestir de acordo sua identidade de gênero. A medida vale para toda a rede estadual de Educação e em breve valerá também para ações da Secretaria Estadual de Saúde.
Há 6 anos Kakau luta para não ser mais chamada de Flávio na escola.

“Muitos jovens deixaram a escola por não respeitarem a opção sexual deles”, informou o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos do estado, Cláudio Nascimento, um dos mais atuantes ativistas gays do País. “Estamos empenhados para colocar isso em prática ainda no próximo semestre.
Adotamos essa ideia, porque, além de ser uma excelente proposta, essa era uma das maiores vontades apontadas pelos alunos no Programa Verdade e Consequência”, afirmou a secretária estadual de Educação, Tereza Porto. O programa consiste em conscientizar estudantes sobre sexualidade. Os interessados em ter nas cadernetas e na ficha de chamada o nome substituído devem procurar a secretaria da unidade onde estudam. Há 6 anos, Kakau luta para ser chamada assim. “Já que dizem que os direitos devem ser iguais, quero ser chamada de Kakau e poder me sentir feminina também na escola. Quero que minha opção seja respeitada”, disse ela, que fora da colégio usa roupas femininas. Kakau conta que as colegas e algumas professoras da Faetec já não a chamam de Flávio: “Ser chamada pelo nome de registro me incomoda muito”.
Por: Amanda Pinheiro
Fonte: O Dia Online