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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Matéria publicada em Abril/2010 na Revista S!

Estimulação Anal: Tabu ou Prazer? Simplesmente “FIO TERRA”!

Por Dr. Jorge Eurico Ribeiro – Colaboração de Ygor Moura

Assim como existe um grande preconceito no sexo anal existe também no famoso Fio Terra, que nada mais é do que a inserção do dedo no ânus d@ parceir@ enquanto ambos fazem sexo.

 

terça-feira, 6 de abril de 2010

FOR LOVE OF LATEX / SEXO COM CAMISINHA


Por que eu deveria usar o preservativo?

É simples: um preservativo de látex, usado corretamente toda vez que tiver relações sexuais, oferece excelente proteção contra as DSTs e gravidez. Existem outros métodos de controle de natalidade, mas eles não oferecem qualquer proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Os preservativos vêm em muitos formas, tamanhos e sabores que com certeza, você e seu parceiro vão encontrar um favorito (e se divertir com isso!).

Quais devo escolher?

A única coisa que você precisa é ter certeza que o preservativo é feito de látex ou poliuretano e que se encaixem. Por quê? preservativos de pele animal, não são confiáveis, são soltos e podem deslizar ou sair (em outras palavras, eles não funcionam). Então, enquanto a camisinha é feita de látex ou poli e cabe ... o resto é com você! Os preservativos masculinos são mais populares, mas sinta-se livre para experimentar os preservativos femininos, que são como um pequeno saco de plástico fino que é inserido na vagina, em vez do seu pênis - mas eles são igualmente eficazes.

Onde posso comprá-los?

Drogarias, mercearias, lojas de conveniência, postos de gasolina, supermercados... e muitas vezes você pode obtê-los gratuitamente em um centro de testes(CTA), posto de saúde, ONG ou centro de serviços de saúde. Se você acha estranho comprar um, lembre-se: mais de 10 bilhões de preservativos são usados em todo o mundo a cada ano, sendo assim, você estará fazendo uma das compras mais comuns em todo o mundo, literalmente.

Como faço para colocar?

1. Se ele é pré-lubrificado ... pule para o passo 2. Se não, aplique uma pequena quantidade de lubrificante à base de água dentro e fora do preservativo (não usar um óleo ou vaselina ou loção ou qualquer outra coisa, porque ele pode romper o látex do preservativo, tornando-se inútil).

2. Quando o pênis está duro (ereto), mas antes de fazer sexo, (Antes de gozar pode ter um pouco de esperma no pênis, bem como conter vírus como o HIV) abrir a embalagem com cuidado. Use somente as mãos, pois os dentes podem rasgá-lo! E retirar o preservativo ainda enrolado.

3. Apertar a ponta.

4. Desenrole o preservativo até o fim do pênis. Certifique-se que não há bolhas de ar, que está confortável para não escorregar durante o sexo, e que você tem um pequeno espaço na ponta.

5. Será que está errado? De dentro para fora? Tem ar aí? Recomeço com um novo preservativo! Quando eu tirá-lo?

Logo depois que ele ejacula (goza), mantenha a base do preservativo, para que fique no lugar quando o pênis é retirado lentamente (e ainda ereto/duro). Envolvê-la em papel ou plástico e jogá-lo fora. Não lave-o! É provável que possa entupir o vaso sanitário (romântico, né?).

E sobre o sexo oral?

Vamos deixar um presente para os cientistas: de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), é possível obter HIV e outras DSTs durante o sexo oral. Se a pessoa fazendo sexo oral é HIV positivo, o sangue de sua boca pode entrar no corpo da pessoa que recebe o sexo oral através do revestimento da uretra (abertura na ponta do pênis), o revestimento da vagina ou do colo do útero, o revestimento do ânus, ou diretamente no corpo através de pequenos cortes ou feridas abertas. As DSTs podem também serem transmitidas por via oral. A pessoa que recebe o sexo oral, quando é HIV positivo ou tem outra doença sexualmente transmissível, o seu sangue, sêmen, ou líquido pré ejaçulação ou fluido vaginal também podem entrar no corpo da pessoa que está fazendo o sexo oral (pela boca). Portanto ... O CDC recomenda o uso de um preservativo de látex não lubrificado ou poliuretano (plástico) para sexo oral em um pênis. Para o sexo oral na vagina ou no ânus, o CDC diz que deve-se usar uma barreira de látex (como um pedaço de borracha de látex natural, ou uma camisinha ou luva cortada, aberta, que faz um tipo um quadrado/retângulo) entre a boca e os órgãos genitais de seu parceiro. A barreira de látex reduz o risco do sangue ou os fluidos vaginais entrarem em sua boca. Plástico de embrulhar comida (PVC) também pode ser usado como uma barreira.

Qualquer outra coisa que é preciso saber?

Como nas caixas de leite, embalagens de preservativos têm uma data de expiração/validade. Se essa data já passou ... se você beber o leite? Não! Da mesma forma, se o preservativo está vencido, parece seco, quebradiço, rígido ou pegajoso, você não deve usá-lo. É uma boa idéia manter alguns extras em mãos, no caso de um rasgo ao abrir o pacote ou colocá-lo errado. Armazená-los em um lugar fresco e seco, e ser cuidadoso quando você abre o pacote: sem dentes ou tesoura, por favor!

Traduzido pelo Blog Saúde & Sexo

sábado, 3 de abril de 2010

RAZÃO E SENSIBILIDADE (ARTIGO) Por CHICO D'ANGELO

Ao longo dos anos, o Brasil construiu uma avançada política de controle da AIDS, que é paradigma para outros países.
Entre os vários aspectos deste processo, há que se destacar o frequente ajuste das estratégias de atuação e a permanente mobilização social. Estas questões se interrelacionam, pois, além de garantir status de prioridade entre as políticas de saúde pública, o intenso ativismo de cerca de 500 organizações não governamentais proporciona sensibilidade e propicia ajustes que garantem a eficiência das ações voltadas para diferentes grupos populacionais.
Além da permanente ênfase na prevenção, a política de AIDS tem sido levada a públicos estratégicos, mobilizandoos para o diagnóstico precoce do HIV. No entanto, dados do Ministério da Saúde demonstram que, se existem avanços nos grandes centros urbanos, ainda é preciso buscar alternativas para as cidades com menos de 50 mil moradores.
Em síntese, a AIDS recua nas grandes cidades do Sudeste, do Sul e do Centro-Oeste, mas avança no interior do País. No Norte e Nordeste, as taxas aumentaram nas pequenas, médias e grandes cidades.
A AIDS é um fenômeno social que envolve diversos tabus da sociedade, como a sexualidade, a homoafetividade e o uso de drogas. Não se pode executar uma política de controle da doença de forma homogênea, desconhecendo as amplas variações de comportamento.
Por isso, também são fundamentais ações que combatam o preconceito.
Estima-se que cerca de 630 mil brasileiros estejam infectados pelo HIV, mas supõe-se que 255 mil desses indivíduos nunca tenham feito o teste e, logo, não se saibam portadores do vírus.
Em 2009, a incidência da doença era maior entre moças do que entre rapazes, de 13 a 19 anos. Isto porque, em 2008, a proporção de mulheres com esse perfil que procuraram conhecer sua condição sorológica não passou de 50% do percentual estimado.
O medo do diagnóstico e da discriminação também são fortes aliados do mito de que a vulnerabilidade está limitada a segmentos específicos da sociedade, o que torna a importância do diagnóstico menor para o senso comum.
Consequentemente, entre 33% e 44% dos pacientes de AIDS têm diagnóstico quando já apresentam o quadro clínico da doença e estima-se que 17% vão a óbito no primeiro ano após o diagnóstico.
Se os números mais recentes caracterizam a estabilização da doença, em termos nacionais, também deixam clara a necessidade de políticas locais diferenciadas, que levem em conta peculiaridades socioculturais da população.
Mobilizações itinerantes de testagem e iniciativas de organizações da sociedade civil muitas vezes acessam públicos com os quais os serviços formais têm dificuldade de aproximação. As pessoas vivendo com HIV e AIDS são fundamentais neste esforço, pois são multiplicadoras de informações sobre a doença com maior credibilidade. Divulgar informações de forma estratégica e tornar o teste de AIDS acessível a toda a população ainda são desafios que exigem a participação e o controle da sociedade.
Entre os avanços e recuos deste processo, cabe uma certeza: a política de controle da AIDS é uma progressiva conquista da cidadania brasileira.

*CHICO D'ANGELO é deputado federal (PT-RJ) e presidente da Frente Parlamentar HIV/AIDS.
Fonte: O GLOBO/OPINIÃO

domingo, 28 de março de 2010

Repassando:

Estamos de LUTO.
Vergonhoso, repugnante, triste e temeroso o que aconteceu em nossa nação ontem.
Assusta-me saber que um dia seremos regidos novamente pelo NAZISMO e a sociedade pacata, pseudo solidária brasileira começa exibir a sua SUÁSTICA em plena REDE GLOBO e nos paredões da sociedade.
Lamento como tudo foi demonstrado neste programa e como a audiência alimentou esse chiqueiro, esse esgoto social.
A comunidade LGBT, Judeus e cidadãos bem intencionados, brasileiros que sabem conviver com as diferencas, deveriam em sua história, nunca esquecer o que que nos foi metido pela garganta abaixo.
A mídia é perversa e mais uma vez a manipulação e a omissão de muitos nos leva a essa derronta vergonhosa.
Lamentável mulheres brasileiras que em plena rede nacional opta por esse "Ser" como sendo o seu favorito.
Mais uma vez os Crimes de Ódio contra a comunidade LGBT e o espancamento em mulheres "Lei Maria da Penha", foram alimentados por uma mídia vergonhosa e por um povo disimulado.
Trailer do filme: Sexualidade e CRimes de Ódio
--
Vagner J.B. de Almeida
Staff Associate
Mailman School of Public Health
Columbia University
Center for Gender, Sexuality & Health
722 west 168th, # 908
New York, NY 10032

Governo Federal, Estadual e sociedade civil unem forças no combate à discriminação religiosa

Divulgando:
          Autoridades assinam termo de compromisso para criação de Centro de Referência de Enfrentamento à Intolerância Religiosa e a Promoção dos Direitos Humanos e junto com lideranças religiosa e socais lançam a Campanha Quem é de axé, diz que é!
          A cerimônia aconteceu no Teatro Gláucio Gill na última segunda-feira (22/3). O Ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos; a Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva e o Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (SUPERDir), Cláudio Nascimento assinaram termo de compromisso para convênio de implantação do Centro de Referência de Enfrentamento da Intolerância Religiosa e Promoção dos Direitos Humanos. Estiveram presentes também importantes lideranças religiosas como Mãe Beata de Iemanjá, Ogan Marcus Resende, Sheik Saladim Mohammed, representante da Federação Israelita do Rio de Janeiro Sergio Niskier, Pastor Batista João Carlos, Babalaô Ivanir dos Santos, entre outras de diversos credos.
         “O Brasil é um país de todos, independentemente de credo, cor ou raça. Enxergamos a criação do Centro de Referência como uma importante ferramenta na diminuição dos crimes contra religiosos em razão de não aceitação das diferenças”, afirmou o Ministro Édson Santos.
         Já a Secretária Benedita da Silva destacou “a grande responsabilidade deste convênio que estamos assinando agora para a construção de uma política de paz e respeito. Nossa secretaria, através da SuperDir, tem desempenhado um papel importante neste processo. Vejo como um marco a criação do Centro e a Secretaria, já mobiliza e mobilizará mais esforços ainda para a sua ampliação”, declarou.
         O Superintendente Cláudio Nascimento vai além: “Defender o Estado Laico não pode ser pretexto para não se posicionar frente às situações de discriminação e violência em razão da religiosidade. Recebemos muitas denúncias de casos de discriminação e intolerância em todo o Estado. Por isso, este Centro de Referência de Enfrentamento da Intolerância Religiosa assumirá um papel importantíssimo na defesa de vítimas e segmentos que sofrem intolerância e discriminação religiosa, pois garantirá e promoverá os direitos humanos como um valor de promoção da diversidade”.

Informações para a imprensa:
Salete Lisboa Tels: (21) 2334-5519/5533/8596-5150
Márcia Vilella /Diego Cotta Tels: (21) 2284 2475 / 2234 9621 / 8158 9692 / 8158 9715
Contatos com a SUPERDir/SEASDH:
Tels. (21) 2334-5545/5546/9538 superdir@social.rj.gov.br

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Matéria publicada em fevereiro/2010 na Revista S!

VERÃO: SAMBA, SUOR, CERVEJA, SEXO, SEXO, SEXO...

Por Dr. Jorge Eurico, Médico Infectologista; Colaboração: Ygor Moura.

O verão é para muitos a estação mais gostosa do ano e, com ela, podem surgir diversas situações que comprometem a saúde, incluindo doenças, mudança da atividade sexual, vaidade, etc. Saiba como se cuidar e passe o verão saudável e mantendo e aumentando a beleza física e o “poder sexual”!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Matéria publicada em janeiro/2010 na Revista S!

Samba X Bareback: É Carnaval !?
Por Dr. Jorge Eurico, Médico Infectologista; Colaboração: Ygor Moura; .

Dizem que o Brasil só funciona depois de se esbaldar durante os dias de folia, no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e por aí vai. Antigamente, o Carnaval era restrito aos “quatro dias de folia”, porém atualmente, desde novembro que já se vê as quadras das escolas de samba repletas, e a partir de dezembro a Marques de Sapucaí já fica lotada nos finais de semana.